domingo, 28 de dezembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

O problema não é não saber o que levar, o problema é saber que independente do que eu leve sempre estarei com a sensação de que deveria ter trazido algo a mais...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"...Que minha solidão me sirva de companhia.
Que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."

Clarice Lispector

sábado, 2 de agosto de 2008

Tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer...


Se escrevesse um livro, creio que cada amigo meu seria digno de UM capítulo, embora alguns necessitassem de algumas páginas a mais. Sejam eles amigos novos, velhos amigos ou amigos velhos (como disse o Wilson), rechearam e recheiam minha vida de momentos maravilhosos.
Mesmo que momentos simples, minha memória de elefante sofre de incapacidade crônica de esquecer, “mal” do qual eu quero morrer “sofrendo”.

Dos muitos capítulos, alguns seriam dedicados à Priscilla, alguns, pois esta seguramente ocuparia mais de um capítulo.
É engraçado, mas nós nunca brigamos. O que não necessariamente garantiria uma grande amizade, pois amizade não se constrói concordando com tudo o que o outro diz.


Acho que nossa amizade é tão sólida, mesmo que a gente fique algum tempo sem se falar, pois ela tem base no respeito. Eu respeito muito a opinião dela, assim como ela respeita a minha. Isso não quer dizer que concordemos em tudo, quando discordamos, discordamos e ponto. Não ficamos tentando impor a opinião de uma à outra. E isso que é o mais legal, não falamos o que a outra quer ouvir, falamos o que achamos.
Admiro essa menina pra caramba (pra não dizer um palavrão que melhor descreveria o grau de admiração que tenho por ela... rs..). Sua força, determinação, bom-humor, otimismo, responsabilidade, sensatez, esforço, etcetera, etcetera, etcetera.


Mas não quero de maneira alguma fazer parecer que ela é perfeita... rsrs... Essa menina é uma praga... Se tem uma pessoa que nasceu para atormentar...affff, e quando eu falo atormentar, eu estou falando de ATORMENTAR com letra maiúscula messsmo, é ela. Se quiser contratar uma pessoa pra encher as paciências de alguém, eu tenho um nome perfeito: PRISCILLA.
Mas acima de tudo é um ser humano abençoado, uma pessoa extremamente bondosa, com um coração enorme, só não pisa no calo dela, por que assim como a maioria das baixinhas, é invocada e não deixa barato.
E tem uma capacidade de lembrar de músicas de comerciais, desenhos, séries e assemelhados, que eu fico de boca aberta. Ela é a garota dos jingles...rs.
A conheço há quase 9 anos, e as histórias para contar seriam infinitas...
Arquivo Confidencial no Pão (...produzindo e atuando)...
Festas e Churrascos (...muitas vezes sem carne..rs)... Ouvindo sempre os mesmos pagodes...hahahahaha...Nem eu sei como sobrevivi à isso...rs... Se bem que a música era o de menos... Estávamos lá muito mais pela diversão, ouvindo cantores que não conseguiam tocar e instrumentistas que não sabiam cantar...rs. Ou assobiavam ou chupavam cana.
Praia Skol...aiaiai...Perfeito, principalmente com o show do CPM..
Tombo na saída da Festa Junina do Interativo...Affffff...
Aliás, Interativo...O que foi aquele cursinho?? Acho que a gente só fez pra poder estudar juntas..rs...coisa que aliás não fizemos muito...rsrs.
Boliche, Boliche e Boliche...com metade do lanche pra viagem...rs.
Paintball... acompanhadas da galera toda, claro.
Programa de índio, fazendo inventário no dia de Ano Novo...merda, merda, merda...rsrs.
Assistindo a Final da Copa do Mundo e correndo pra trabalhar...Pakaba viu...
Show dos Paralamas do Sucesso!!!! Só teria sido melhor se eu não tivesse perdido meu RG :(
Passeio de bicicleta na chuva (muuuuuuito bom!!!!!), na época que ela inventou de comprar uma bicicleta, acreditando que seríamos esportistas...hahahaha, e ainda tínhamos disposição pra arriscar umas pedaladas.
Parceira no Rocambole de chocolate com beijinho (Não tenho mais a mínima idéia de como fizemos aquilo, só me lembro que era tão doce que chegava a ser azedo..rs)

Enfim... Não dá pra lembrar de tudo, nem pra contar tudo, vai ter que ficar para o livro.

Mas o mais importante é que entre as histórias que vão ser contadas para os meus netos, com certeza essa pessoinha vai estar muito presente. E agradeço muito a Deus por isso!

OBS: A Pri é apenas UMA das MUITAS pessoas especiais que eu tenho na minha vida. Algumas delas sabem o quanto são importantes para mim.
Outras não fazem idéia, mas não tem problema. Elas permanecerão especiais assim mesmo.

domingo, 27 de julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

Prece Irlandesa

Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros,
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja, que os Deuses te guardem nas palmas de Suas mãos

Que a estrada abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo, que os Deuses guardem, você na palma das Suas mãos.

Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,
Que o vento suave refresque seu espírito,
Que o sol ilumine seu coração,
Que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros, e que Deus envolva você no Seu manto de amor.

Dia do Amigo


sábado, 12 de julho de 2008

Incomode-se menos!!

De temperamento contestador, sentindo mais do que demonstra, demonstrando coisas que não sente... Mas o que mais me inconforma é a incapacidade que desenvolvemos ao longo de nossas vidas de mudar o que está errado. A gente se acostuma a ser como os outros esperam que sejamos e isso é o que nos faz infeliz.
Passamos a vida evitando situações e atitudes que talvez, num primeiro momento, nos deixe em uma situação desconfortável, porém esse “evitamento” pode nos deixar em situação desconfortável pelo resto de nossas vidas.
Porque a opinião das outras pessoas incomoda tanto?
Porque somos fadados a ter sempre as mesmas atitudes, e quando fugimos dessa fôrma, alguém sempre se sente afetado pelos nossos atos?
O problema não está em sermos realistas e sinceros. Está no outro que não se habituou (e talvez nunca se habitue) a ouvir certas verdades. A verdade na maioria das vezes dói, principalmente quando já sabemos da existência dela.
O mundo não espera pessoas que façam o que querem, ou digam o que pensam ou sentem, espera apenas pessoas que ‘andem na linha’... Mas que linha? Quem foi que desenhou? Porque não fui eu e só costumo andar no caminho que eu traço.
Tem gente que visualiza a felicidade em uma bela casa, um carro, uma conta recheada no banco. Eu nunca consegui visualizar minha felicidade materialmente falando. A felicidade pra mim sempre teve mais a ver com uma atmosfera, uma sensação, com gente, com troca de experiência, com a diferença que você faz na vida de alguém.
Ninguém vai se lembrar de você pelo resto da vida porque você tinha uma casa fenomenal, um carro de dar inveja... Você marca as pessoas pelos momentos felizes que lhe proporciona, pela simpatia, pela bondade com que age, pela paz que transmite e até mesmo pelo temperamento explosivo.
Não se imagina o quanto nossas atitudes afetam os outros, mas às vezes elas têm que ser tomadas, tem que se dar um “chacoalhão”. Nem sempre gosto de tudo que falo ou faço. Quem me conhece, sabe que costumo ser muito sincera (e não sei até que ponto isto é bom)... Mas afinal alguém tem que ser. É difícil manter nossas convicções diante dos outros, mas isso é algo que só se consegue tentando!

Antes me contentava em apenas pensar, hoje em dia sinto uma necessidade incabível de escrever. Talvez um dia eu fale...

“A maioria dos homens vive vidas de silencioso desespero. Não se resignem a isso. Libertem-se.”

sábado, 5 de julho de 2008

"Antes de mais nada, fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor."
Fernando Sabino

domingo, 29 de junho de 2008

Simplificando a vida


O dia que eu alcançar esse grau (da música) de simplicidade na minha vida, posso me considerar uma pessoa mais do que feliz: realizada.
Pedaço da música Gerânio, da Marisa Monte :

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acordaaaaaaaa...

Afinal, não somos nós que tornamos a vida complicada??

Valor


Feliz, na medida do possível. Não se pode ter todas as coisas, mas sabe que conseguir apenas algumas, já não é nada mal. A vida ficaria tão sem graça se conseguíssemos tudo que desejamos. Se alcançarmos tudo, o que mais buscaremos?? A graça de conseguir, é justamente não saber se vamos. Por isso que acho que quem encontra dificuldades para conseguir qualquer coisa, dá mais valor quando conquista.
CONQUISTA, é isso! Acho que (quase) nada é mais saboroso do que uma conquista, seja ela qual for, porque só você sabe o que fez pra conseguí-la. O valor que a conquista tem pra gente, tem tudo a ver com os valores que temos.
Talvez, ainda descubra que alguns dos meu valores não tem tanto valor assim. Mas o que importa é que hoje, eles são responsáveis por quem sou e por tudo que conquistei.
E isso basta!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Gastando...

Ainda continuo viciada na "Paciência" do Lenine, mas também tô "gastando" algumas músicas do Hateen. "1997" e "Se um dia lembrar de mim" tem sido as principais, mas confesso que tô cansando de "1997"..rs..
Acho que mais umas 15 ouvidas e não vou querer ouví-la nunca mais na minha vida..hahahaha..

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Perfeito pra mim...



Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão.
Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos.
Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.
Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia.
Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança.
Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem "maquiagem".
Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas.
Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias.
Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.
Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências.
Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.
Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse.
Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.
Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção.
Alguém educado, mas sem frescuras; Engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente.
Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.
Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito para mim.
Não sei quem escreveu, mas amei!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Síndrome da Tecnologia... Apenas mais uma em meio a tantas

É impressionante como a tecnologia vem tomando cada vez mais conta da vida dos pobres mortais, a quem a princípio ela se propunha facilitar a vida.
Facilitar a vida? Que vida? Se cada vez mais as pessoas têm dedicado suas vidas a aparelhos eletrônicos, celulares supermodernos, notebooks que só faltam aprender a andar ( Ou será que já sabem e estão apenas esperando o momento certo para nos revelar?). Talvez não estejamos preparados para tanta tecnologia.
Não dá pra ser hipócrita e ficar expondo as desvantagens da tecnologia em nossas vidas, pois ela indiscutivelmente também traz inúmeras coisas boas.
Aproximar pessoas é uma delas. Quando poderíamos imaginar a possibilidade de conversar com alguém do outro lado do mundo em questão de segundos. Notícias de parentes, de amigos. Fazer amigos à distância. Talvez pessoas que você nunca irá conhecer pessoalmente, mas também pessoas que você talvez nunca esqueça.
A tecnologia também foi peça fundamental para que eu pudesse escrever este texto e isso não tem preço.
Não estou aqui defendendo nem um lado, nem outro. Na verdade, não defendo lados. Defendo o direito que temos de ficar em cima do muro, de avaliar, de apreciar o que se pode tirar de bom de tudo isso.
Mas em meio a tudo isso, tem algo estranho e engraçado acontecendo. Não só estamos ficando viciados em tecnologia, mas estamos virando “meio máquinas”. Os ‘Bom dia’ são dados sem qualquer interesse. Diz-se bom dia, sem sequer olhar pra quem vai a saudação, já que os olhos estão “ocupados” com o celular, com o notebook, ou pior, com o MP4, 5, 6... pois aí então, se inicia o estágio em que as ‘máquinas humanas’ começam a conversar sozinhas, já que a outra pessoa não vai ouvir o ‘Bom dia’, pois está com o fone de ouvido.
Mas o cúmulo do automatismo ocorre mesmo com o celular que toca em local público. É uma das cenas mais bizarras de serem vistas e vividas ( porque eu também passo por isso).
O celular toca. E até que se perceba que o toque personalizado em questão é Piriguete, aproximadamente 15 pessoas já levaram a mão ao celular e agora estão com aquele pensamento na cabeça "Que lerdo que eu sou!" Ou pior, ficam tentando entender porque fizeram isso... rs...
É... Está ficando difícil conviver com tanta modernidade.

domingo, 27 de abril de 2008


Um dia conversando com um amigo a respeito de música, eu disse que quando descubro uma nova música que gosto muito, eu costumo ouví-la repetidas vezes, a tal ponto que chega uma hora que canso, e ele disse que eu ouço música até gastar..rs..
Ultimamente tenho 'gasto' 2 músicas: YOU AND ME do Lifehouse (a música não é nova, mas eu só descobri há pouco tempo) e PACIÊNCIA do Lenine (essa eu conheço há muito tempo, mas fazia algum que não a ouvia)...
Mas acho que boa música nunca gasta :-)

Banalização do anormal


Nas últimas semanas, a mídia de maneira geral tem sido tomada pelo Caso Isabella. Procura-se cobrir por todos os ângulos, todo e qualquer acontecimento relacionado ao crime. Sinceramente, não tenho tido o mínimo de vontade de assistir programas jornalísticos, por já saber qual será o foco e esse foco é o que mais me incomoda. Leio revistas, pois quando chega na página que fala sobre o caso, posso “pular”. Talvez seja egoísmo da minha parte não querer ver a realidade que ocorre lá fora, mas também não tenho que aceitar o que a mídia despeja. E se isso é ser egoísta, então infelizmente eu sou.
A morte da Isabella se tornou ‘algo comum’ que as emissoras exploram apenas com a finalidade de atingirem a mais alta pontuação no IBOPE. O crime se tornou produto. Por mais que os jornalistas e repórteres impostem a voz para transmitir as notícias com a seriedade e tristeza que ela merece, não convencem. Não conseguem passar a mensagem de que estão realmente interessados em descobrir os verdadeiros culpados. Parece que o mais interessante é o mistério do caso, a emoção. E isso assusta.
Triste mesmo, é que casos como o da Isabella tenham se tornado ‘comuns’ e pouco a pouco estamos nos acostumando com isso. Parece que estamos nos desumanizando. Embora esse tipo de crime ainda entristeça e surpreenda, já não choca mais como antigamente. Rezo para que em meio a tanta ‘normalidade’, não nos esqueçamos das coisas realmente importantes e nem de quem somos.

sábado, 26 de abril de 2008

Um pouco de poesia...


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar.

Cora Coralina

O inesperado acontece todos os dias


Na maior parte do tempo procuro não fazer algo por automatismo, sabe...entre fazer algo porque todos estão fazendo ou não fazer nada, confesso que grande parte das vezes tenho optado por não fazer nada e talvez isso não seja bom, pois de certa forma me isolo de algumas situações adversas, que poderiam no final funcionar como aprendizado.

A maior prova do que estou falando ocorreu há algumas semanas em razão do aniversário de minha mãe. Uma loja aqui da cidade, pertencente a uma grande rede nacional, realiza semanalmente um encontro com os clientes que aniversariam ao longo da semana. Como minha mãe tinha feito aniversário na quinta-feira, ela foi convidada a participar desse encontro no sábado. Ela pediu que eu a acompanhasse, confesso que não estava muito empolgada com a idéia, mas como era aniversário dela e eu provavelmente me mude logo de Bauru, quis fazer esse agrado e fui com ela.

Foi um encontro muito simples, a moça do marketing da empresa apresentou diversas mensagens motivacionais e otimistas, entregou presentes a algumas clientes mediante sorteio (minha mãe não foi sorteada :( ), serviu bolo e refrigerante e fizeram algumas homenagens. Mas em meio a tudo isso, o que mais me fascinou foi uma senhorinha aniversariante, Dona Nilce de Pirajuí, uma senhora de 83 anos de um otimismo e um bom humor que eu quero pra mim pro resto da minha vida.

Uma vez ouvi alguém dizer que a vida que temos depende apenas da maneira como a vemos e acho que quem disse isso deve ter conhecido uma 'Dona Nilce'. Que pessoa fascinante!! Adoro ouvir histórias que os mais velhos contam, infelizmente não tive a oportunidade de falar com Dona Nilce, mas mesmo assim valeu muito ter conhecido aquela pessoa mesmo que de longe. No meio do encontro, o gerente da loja, perguntou se alguém queria dizer algo e eis que a ilustre convidada se levantou para declamar uma poesia. Que lindinha!!! A poesia chamava "Quero Envelhecer", não lembro uma vírgula sequer da poesia, mas lembro da essência dela e confesso que fiquei com os olhos marejados, não apenas pelo texto, mas pela maneira com que ela foi dita para todos nós, a paixão... Sabe, me emocionei não com o texto, mas com a pessoa Dona Nilce, por saber que ela já vive há tantas décadas e ainda é apaixonada pela vida que tem. Sua simpatia e otimismo serão pra mim exemplo eterno de ingredientes que tornam a nossa vida e dos outros melhor.

Faço desse texto minha homenagem à ela e às pessoas que como ela continuam não só apaixonadas pela vida, mas distribuindo esse amor à vida a quem tiver o privilégio de conhecê-las. Uma coisa posso dizer, aquela senhorinha tocou minha vida!

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