Já notou como cada vez mais estão raras as pessoas verdadeiramente boas?
É por isso que quando identifico essa espécie de gente, tenho um prazer descabido em conhecê-las melhor e confesso que algumas delas me contento apenas em observar.
Muitas vezes o idioma pode ser um limitador da comunicação, mas não impede qualquer ser humano de identificar o interesse que uma pessoa tem de aprender. Seja aprender sobre a língua, cultura, costumes ou qualquer outra coisa que o outro possa lhe acrescentar. É a fome de saber!!
Em Montréal, tive oportunidade de conhecer muita gente com essa fome, assim como pude conhecer pessoas com hábitos e costumes que não aguçam nenhum pouco meu paladar. Mas como disse um brasileiro que conheci indo pra Toronto, também é parte do intercâmbio, conhecer essas realidades e aceitá-las.
O fato é que avaliando mesmo as pessoas com esses hábitos que não fazem parte daquilo que admiro ou julgo como correto, na essência, tratam-se de pessoas verdadeiramente boas e é nisto que está toda a graça da vida.
As melhores oportunidades e pessoas surgem exatamente quando não se espera por elas e se estivermos muito ocupados e preocupados em julgar o certo ou errado, pode ser que não percebamos sua existência.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
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