sábado, 12 de julho de 2008

Incomode-se menos!!

De temperamento contestador, sentindo mais do que demonstra, demonstrando coisas que não sente... Mas o que mais me inconforma é a incapacidade que desenvolvemos ao longo de nossas vidas de mudar o que está errado. A gente se acostuma a ser como os outros esperam que sejamos e isso é o que nos faz infeliz.
Passamos a vida evitando situações e atitudes que talvez, num primeiro momento, nos deixe em uma situação desconfortável, porém esse “evitamento” pode nos deixar em situação desconfortável pelo resto de nossas vidas.
Porque a opinião das outras pessoas incomoda tanto?
Porque somos fadados a ter sempre as mesmas atitudes, e quando fugimos dessa fôrma, alguém sempre se sente afetado pelos nossos atos?
O problema não está em sermos realistas e sinceros. Está no outro que não se habituou (e talvez nunca se habitue) a ouvir certas verdades. A verdade na maioria das vezes dói, principalmente quando já sabemos da existência dela.
O mundo não espera pessoas que façam o que querem, ou digam o que pensam ou sentem, espera apenas pessoas que ‘andem na linha’... Mas que linha? Quem foi que desenhou? Porque não fui eu e só costumo andar no caminho que eu traço.
Tem gente que visualiza a felicidade em uma bela casa, um carro, uma conta recheada no banco. Eu nunca consegui visualizar minha felicidade materialmente falando. A felicidade pra mim sempre teve mais a ver com uma atmosfera, uma sensação, com gente, com troca de experiência, com a diferença que você faz na vida de alguém.
Ninguém vai se lembrar de você pelo resto da vida porque você tinha uma casa fenomenal, um carro de dar inveja... Você marca as pessoas pelos momentos felizes que lhe proporciona, pela simpatia, pela bondade com que age, pela paz que transmite e até mesmo pelo temperamento explosivo.
Não se imagina o quanto nossas atitudes afetam os outros, mas às vezes elas têm que ser tomadas, tem que se dar um “chacoalhão”. Nem sempre gosto de tudo que falo ou faço. Quem me conhece, sabe que costumo ser muito sincera (e não sei até que ponto isto é bom)... Mas afinal alguém tem que ser. É difícil manter nossas convicções diante dos outros, mas isso é algo que só se consegue tentando!

Antes me contentava em apenas pensar, hoje em dia sinto uma necessidade incabível de escrever. Talvez um dia eu fale...

“A maioria dos homens vive vidas de silencioso desespero. Não se resignem a isso. Libertem-se.”

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