domingo, 29 de junho de 2008

Simplificando a vida


O dia que eu alcançar esse grau (da música) de simplicidade na minha vida, posso me considerar uma pessoa mais do que feliz: realizada.
Pedaço da música Gerânio, da Marisa Monte :

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acordaaaaaaaa...

Afinal, não somos nós que tornamos a vida complicada??

Valor


Feliz, na medida do possível. Não se pode ter todas as coisas, mas sabe que conseguir apenas algumas, já não é nada mal. A vida ficaria tão sem graça se conseguíssemos tudo que desejamos. Se alcançarmos tudo, o que mais buscaremos?? A graça de conseguir, é justamente não saber se vamos. Por isso que acho que quem encontra dificuldades para conseguir qualquer coisa, dá mais valor quando conquista.
CONQUISTA, é isso! Acho que (quase) nada é mais saboroso do que uma conquista, seja ela qual for, porque só você sabe o que fez pra conseguí-la. O valor que a conquista tem pra gente, tem tudo a ver com os valores que temos.
Talvez, ainda descubra que alguns dos meu valores não tem tanto valor assim. Mas o que importa é que hoje, eles são responsáveis por quem sou e por tudo que conquistei.
E isso basta!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Gastando...

Ainda continuo viciada na "Paciência" do Lenine, mas também tô "gastando" algumas músicas do Hateen. "1997" e "Se um dia lembrar de mim" tem sido as principais, mas confesso que tô cansando de "1997"..rs..
Acho que mais umas 15 ouvidas e não vou querer ouví-la nunca mais na minha vida..hahahaha..

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Perfeito pra mim...



Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão.
Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos.
Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.
Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia.
Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança.
Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem "maquiagem".
Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas.
Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias.
Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.
Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências.
Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.
Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse.
Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.
Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção.
Alguém educado, mas sem frescuras; Engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente.
Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.
Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito para mim.
Não sei quem escreveu, mas amei!

Quem usa a Wikipédia tem que apoiar!

Apoie a Wikipédia